A Bíblia oferece vários exemplos de profissões e empregos. Na maioria do casos, as profissões no Antigo Testamento eram "herdadas"- passavam de pai para filho ou de mãe para filha, por meio de ensino ou relacionamento de aprendizado. Certas vezes, os talentos especiais do individuo em determinada área ou chamado de Deus na vida das pessoas eram notados, e esse individuo vinha a ser escolhido para uma posição única, como aconteceu com Débora quando se tornou juíza em Israel (Jz 4.4-5).
No Novo Testamento, mulheres e homens gozavam de muito mais autonomia para "escolher" um trabalho ou profissão. Lídia era uma notável comerciante do ramo têxtil (At 16.14), Dorcas, custureira respeitada (At 9.39), e Priscila fazia tendas (At 18. 2-3).
Os cristãos do Novo Testamento compreendiam, porém, que a vida deles estava sujeita às ordens e orientação divinas, inclusive no que diz respeito à escolha de carreiras. Era preciso confiar no Espírito para obter direção e oportunidades.
A ideia de uma carreira não era considerada como algo que a pessoa deveria construir por seus próprios meios, mas algo que fluia naturalmente de talentos e habilidades pessoais e em respostas às oportunidades que surgiam. O individuo deve motivar-se em seu trabalho pelo desejo de usar ao máximo as suas habilidades pra a glória de Deus, ao invés de ser impulsionado por degraus mais altos nas escadas corporativas, incentivos de trabalho, salários maiores ou padrões culturais de prestígio e status.
A Bíblia adverte claramente contra a adoração ao trabalho e também contra a exaltação daquilo que você criou ou ganhou com trabalho; tudo isso não deve ocupar o lugar de honra suprema em sua vida (Sl 115.1-8; Jr 25.6-7)
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